Para escrever este artigo, nada melhor que alguém que já tenha experimentado (e gostado).
Os meus agradecimentos vão para o meu amigo Paulo, que escreveu este magnifico artigo, ao qual não tive coragem de mudar nem uma linha.
Parabéns, meu amigo, ficou fantástico.
Espero ter-te mais vezes como colaborador aqui do meu espaço.
Beijinho grande
Portuguesinha
Chama-se INVERSÂO SEXUAL a relação onde mulher o homem trocam de papeis. A mulher, normalmente com um consolo ou usando um pinto de borracha ou de silicone preso num cinto, penetra o homem, obviamente pelo cú. Esta variante sexual permite ao homem, além de inúmeras fantasias como encarnar personagens, roupas e situações, obter prazer anal sem ter que se envolver numa relação homossexual.
É sabido que a região anal é altamente sensível pela vasta terminação nervosa que possui e que, se adequadamente estimulada pode proporcionar elevado grau de prazer, inclusive na penetração. Isto é verdade tanto para mulheres como para homens, haja visto que muitas mulheres tem prazer em ser penetradas no cú, da mesma forma que os homossexuais. Além disso, é sabido que os homens tem esse prazer aumentado quando a penetração estimula a próstata.
COMO FUNCIONA
Como dissemos, na INVERSÂO, a mulher usa um pinto artificial, normalmente fixado num cinto, que o posiciona da altura do púbis dando a ele um pinto. O homem então assume o papel, ou de mulher, ou de homossexual passivo e é penetrado com o pinto artificial. Algumas mulheres acabam até incorporando o pinto artificial e chegam a ter orgasmos comendo o cú do homem. Os homens por sua vez recebem todo o estímulo, muitas vezes também chegam a gozar, ou quando não, o fazem batendo uma punheta.
Também podem-se fazer variações com o homem chupando o pinto da mulher ou lhe batendo punhetas. Algumas mulheres também chegam a gozar com sexo oral e manual, comprovando que o sexo, o prazer e o orgasmo ocorrem muito mais nas nossas cabeças que nos órgão sexuais.
Como normalmente os cintos que fixam o pinto deixam à mostra a buceta e o cú da mulher, é possível ao casal ficar alternando as penetrações e outros estímulos. Com alguma prática as mulheres aprendem a sincronizar os movimentos de quadril fazendo o vai-e-vem de enfiar o pinto da mesma forma que o homem proporcionando enorme prazer ao homem e a ela própria.
Também é prazeroso variar as posições de penetração, especialmente aquelas onde a mulher além de penetrar o homem pode manipular seu pinto, como por exemplo a posição de frango assado ou do homem cavalgando. Estas eram minhas posições favoritas para gozar, pois a porra jorrava ou nos peitos da parceira ou no meu peito (as vezes chagava até o rosto).
Como todo sexo anal, algumas precauções e cuidados devem ser tomados para que ele seja totalmente prazeroso: primeiro é a higiene. É sempre extremamente desagradável tirar-se o pinto de dentro do cú e vê-lo lambuzado de “”floquinhos indesejáveis”. Isto mata qualquer tesão, a menos que você curta escatologia. Então lavar bem, por dentro e por fora é indispensável. Eu ainda recomendo que se faça uma aplicação de Fleet Enema antes de se iniciar a relação.
Outro aspecto importante é a excitação. Quanto mais excitado, mais fácil é o cú receber o pinto e desfrutá-lo integralmente. . E finalmente, mas não menos importante, é a lubrificação. Esqueça saliva. Use lubrificante, de preferência a base de água. KY é uma excelente alternativa, mas existem outros. Evitem cremes hidratantes porque a pele os absorve rapidamente. Quando muito use-os para enfiar um dedinho.
PRECONCEITOS E RESISTÊNCIAS
O principal obstáculo à INVERSÂO são os preconceitos, especialmente dos homens, mas também de muitas mulheres. Muita gente associa o sexo anal em homens com homossexualismo. Isto é um equívoco. Claro que uma relação entre homossexuais masculinos em que haja penetração, ela sempre será anal. Mas a penetração anal não e característica homossexual. Mulheres fazem sexo anal e tem prazer, então porque homens não homossexuais não podem também ter? O problema é que os homens, principalmente acham que dar o cú é coisa de veado.
Além do que, na inversão o que ocorre é uma relação entre um homem e uma mulher. Ou seja, uma relação totalmente heterossexual. O fato da mulher penetrar o homem, não muda isso, mas apenas adiciona uma variante a mais nas atividades sexuais do casal. Não fosse assim, também poderíamos considerar o sexo oral como homossexual. Afinal os homossexuais também fazem sexo oral.
Também há o mito de que dar o cú é uma posição passiva, não compatível com o macho. Outra bobagem. Afinal quando a mulher cavalga sobre o homem com sua buceta engolindo o pinto do homem, esta também não seria uma posição passiva?
A verdade e que os homens foram aculturados dentro da premissa de que dar o cú é coisa de veado, quando na realidade os chamados veados, sim, dão seu cú, mas isso não é privilégio deles. Nem o é o prazer anal de ser penetrado.
Também muitas mulheres carregam este preconceito a ponto de se recusarem a tocar o cú ou mesmo a bunda de seus parceiros e de acharem que se eles pedirem esse tipo de carícia é porque são homossexuais. É uma pena porque muitos homens descobrem o prazer anal e porque suas parceiras não se dispõe a proporcionar-lhes, eles acabam indo ou atrás de travestis, ou mesmo de homens. Aí sim, estão se engajam numa relação homossexual. Mesmo com um travesti, não se deve se iludir. Ali está um homem fazendo de conta que é mulher. Já na inversão, é uma mulher incorporando o órgão sexual masculino, de mentirinha.
Nas minhas andanças por salas de bate-papo tenho encontrado uma quantidade enorme de homens que gostam de travestis porque querem ter prazer anal (e oral, de chupar um pinto) porque não tem chance de fazer inversão com suas parceiras. Muitos também acham que transar com uma travesti (mesmo sendo penetrados) não é homossexual.
VENCENDO AS BARREIRAS
Não é fácil vencer essas barreiras de preconceito. Posso dizer por experiência própria, pois levei muitos anos até aceitar a INVERSÃO e desfrutar de todo o prazer que ela pode proporcionar. E para superar é necessária uma atuação decisiva da mulher. Além de uma enorme paciência e persistência. A seguir vou tentar descrever as etapas que devem ser seguidas. O tempo que essas etapas vão levar para acontecer, vai depender de cada caso. Mas uma coisa é certa: forçar a barra não ajuda em nada. Paciência e persistência são as palavras chave.
Então vamos:
O primeiro passo é mostrar ao homem que ele tem prazer atrás. Sim, não exatamente no cú, mas nas costas, na parte posterior das coxas e na bunda. A Bunda já é um bloqueio, porque quando se é menino, é humilhante que alguém lhe passe a mão na bunda. Mas todos adoramos uma carícia na bunda, não é verdade? Então comece explorando as costas dele. Coloque-o de bruços e lhe faça uma boa massagem de preferência com um óleo ou creme (óleo de amêndoa é ótimo). Comece nos ombros e vá descendo pelas costas. Quando chegar na bunda pule para as pernas (a menos que ele peça. Aí vá em frente). Desça pelas coxas, vá até os pés e volte. Separe levemente as pernas e massageie a parte interior das coxas e virilhas. Comece a se aproximar da bunda por baixo. Em toda a circunferência da coxa na junção com a bunda. Se ele aceitar suba na polpa das nádegas. Massageie em círculos e depois de uma 3 ou 4 voltas comece a separar as nádegas expondo o cú dele.
Se ele nesta altura refugar, pergunte inocentemente o que houve. Se não estava bom. É uma chance de começar a discutir o preconceito. Afinal ele adora acariciar a sua bunda, então você queria experimentar acariciar a bunda dele. Fique por aí até ele relaxar e desfrutar o prazer da carícia. Pode demorar algumas sessões. Mas insista. Não há quem não goste de uma carícia na bunda.
A etapa seguinte é acariciar o cú e suas redondezas. Claro, comece com as redondezas. Ao abrir o rego, comece a deslizar um dedo pelo rego. De início volteando o cú. Sempre com óleo para diminuir o atrito. Observe a reação dele. Se retesar, volte um passo, mas normalmente a reação será empinar a bunda ou mexê-la em movimentos rítmicos. Aí comece a passar o dedo pelo cú. Primeiro de cima para baixo, depois de forma circular. Para bem no meio e mexa o dedo só um pouco como se estivesse abrindo caminho. Mas ainda não enfie o dedo (só se ele pedir). Peça para ele piscar o cú... E se ele estiver relaxado dê-lhe um beijo no cú. Se ele aceitar bem, use a íngua na volta do cú e até force enfiar a língua se ele não resistir.
Normalmente pode haver uma resistência do tipo: - “O que é isso?”. Diga que ele faz isso em você e que você adora e queria fazer nele também. Se ele usar o argumento de que isso é coisa de veado, contra-argumente candidamente que veado é homem com homem. Você é mulher, então não é coisa de veado. Talvez você tenha que parar e voltar a carga no futuro. Ou mesmo discutir o assunto depois da trepada, de forma menos emocional. Use os argumentos apresentado acima.
A etapa seguinte é penetrar o cú do parceiro com o dedo. Peça carinhosamente: Querido, deixa eu enfiar o dedinho, só um pouquinho. Queria tanto ver como é. Exatamente aquele argumento que ele (ou outro) usou para comer seu cu na primeira vez. Enfie o dedo ao mesmo tempo que beija sua nuca, ou costas. Lubrifique bem o dedo e vá devagarinho. Provavelmente ele vai dizer que está doendo. Afinal ele não deve estar relaxado. Faça-o relaxar.
Uma alternativa interessante é ele de costas e você chupando o pinto dele e enfiando o dedo no cú. Não tem como não gostar. Não acelere os movimentos, mas se ele gozar na sua boca desfrute. Provavelmente será um gozo muito intenso e ele vai adorar. Explore os dedos no cú de todas as formas e posições. Nesta altura ele deverá estar pedido mais e mais. Provavelmente ele vai querer a “dedada”, ficará bem excitado e aí te comerá intensamente. Desfrute!
O passo seguinte será então usar um consolo. Ainda com a mão. Mas para chegar nesta fase, há que se conversar. Os bloqueios seguintes são conceituais e aí cabe a você fazê-lo ver que ele não é veado, homossexual, anormal. Só uma cara, que aprendeu a desfrutar do prazer anal, como milhões de mulheres e homens. O principal argumento é que homossexual é homem que transa com homem. E você é mulher.
Se a coisa caminhar como deve, em breve ele lhe dará um cinto e um pinto. Depois de um tempo, provavelmente vocês irão juntos ao sex-shop escolher pintos, cintos, roupas e outros acessórios para dar vazão às fantasias.
Mostre filmes e artigos sobreo assunto (quem sabe até este). Faça-o ver que dar o cú pra você não o faz menos macho. Mesmo que cheguem ao ponto dele se vestir de mulher a assumir um papel totalmente feminino, isto é só uma fantasia entre vocês.
E DEPOIS…
O risco da INVERSÃO é que depois de descobrir este prazer, o homem queira experimentar um pinto de verdade. E cá entre nós: todos que experimentaram os dois são unânimes em dizer que um pinto de verdade é muito mais gostoso que uma de borracha ou silicone. Bem... este risco existe sim. Mas há que se ter em mente sempre que por traz de um pinto de verdade sempre há um homem de verdade. Mesmo a mais feminina das travestis é, de fato um homem. Então se ele está ciente disso e está a fim de ter uma relação homossexual, provavelmente ele ira experimentar.
Aí vai depender de como é a relação entre vocês dois e como vão administrar isso. Eu só posso dar o meu depoimento pessoal. Sim eu aprendi a desfrutar o prazer anal pela INVERSÃO. E num determinado momento, tive a vontade de experimentar um pinto de verdade. Mas nunca tive atração por homem, tipo masculino, musculoso e peludo. Já um travesti era mais palatável. Pelo menos nas fotos e filmes. Mas todas vez que me aproximei de uma travesti real, estava claro para mim que era um homem disfarçado de mulher. E sinceramente eu preferia uma mulher disfarçada de homem.
Mas nada contra quem experimenta. Nem quem experimenta e gosta. Afinal o importante é ser sexual e se ter prazer da forma que mais lhes convém. Mas esteja certo: Você não vai virar homossexual por fazer INVERSÃO. Poderá sim ter algumas relações homossexuais. Poderá descobrir que você sempre foi homossexual e não sabia. Poderá se dar conta que é bissexual. Mas a INVERSÃO em si, só vai proporcionar ao heterossexual desfrutar do prazer anal.
DESFRUTE!
Paulo Ferreira