tomas o meu corpo de assalto e eu rendo-me...
não quero lutar contra a força e determinação deste desejo,
não posso evitá-lo...ele detona dentro de mim e propaga-se como fogo,
queima a minha pele...reduz-me a cinzas...
É assim...
que sem mais nem menos,
juntas-me...eu que me divido em mil pedaços quando não estás,
eu que desmantelo a alma só para não sofrer o repouso que dás ao meu corpo...
Habita-me,
sê vagabundo com morada certa,
nesta casa que terá sempre as portas abertas para te receber...
*** Ártemis ***