
Tiro a roupa,peça a peça,sentido o corpo se libertar,sinto-lhe a forma o cheiro,que até então aprisionado,começa agora a se revelar...Depois de excomungados os panos,a pele arrepia independência,sente-se em afinação,com a sua verdadeira essência...mas porque não me sinto eu nua,se de mim já se foram os panosexiste algo ainda a despir,neste meu corpo de enganos...Sento-me sobre a razão,esperando dela a resposta,e como a refeição,da sua mesa já posta...É então que me vejo,pelo espelho a primeira vez,e vejo que continuo vestida,por baixo da minha nudez...A alma continua trajada,desse mundo que não...