Escura era a noite em mim,
vazia, fria, mórbida e vadia,
que fugia da luz do dia,
por um caminho sem fim...
Tu vieste ao meu encontro,
despido de quase tudo,
trazendo quase nada,
e iluminaste a minha estrada,
com a alegria do teu amor...
Contagiaste a minha pele,
com esses rasgos de luz,
que nasciam dos teus olhos,
e que ainda hoje me seduz...
Olhei-te como quem vê,
a perspicuidade da alma,
e descobri nos teus braços,
a minha paz, a minha calma...
*** Ártemis***
Declamo-te...