o sangue acelerado na veia,
faz desfilar em cadeia,
a mais bela epopeia,
do amor e do prazer...
suor que do corpo tu sais,
ensurdeces com os ais,
desses golpes fatais,
que levam a enlouquecer...
gestos despontam a ganância,
que se deita na abundância,
do desejo que em extravagância,
faz o mundo encolher...
de olhar vidrado,
mergulha-se no ser amado,
fortemente desejado,
com medo de o perder...
tudo é permitido,
o pudor é simplesmente banido,
o pensamento desprendido,
limita-se a obedecer,
às ordens dessa vontade,
que vem da cumplicidade,
de bocas onde a ansiedade
fala sem nunca se entender...
*** Ártemis***