Lua que no céu te ergues
nas noites embriagadas de solidão
trazes melodias de encanto
ao silêncio da escuridão...
Esculpes em sombras os sonhos
do amante enamorado
que da tua luz alimenta
o doce sabor do pecado...
Na silhueta das horas
fica o mundo aos teus pés
abraçado no mistério
de nunca saber quem és...
*** Ártemis ***
Declamo-te...